Resenha: Os sete maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid)

 

Classificação Indicativa: +16 anos
Gênero: Romance e Ficção Histórica
Nota: 5/5

Resenha: 

   "Doesn't it bother you? That your husbands have become such a headline story, so often mentioned, that they have nearly eclipsed your work and yourself? That all anyone talks about when they talk about you are the seven husbands of Evelyn Hugo?" And her answer was a quintessential Evelyn. 

    “No,” she told me. “Because they are just husbands. I am Evelyn Hugo. And anyway, I think once people know the truth, they will be much more interested in my wife.”
        Seria impossível começar uma resenha sobre a maior estrela de Hollywood sem essa citação histórica, que, com toda a certeza, é uma uma das minhas favoritas em todo o livro. Agora o questionamento que irá ser perpetuado em toda esta resenha é: "Quem foi |Evelyn Hugo?" E, com as maiores forças que tenho, vou tentar não dar muitos spoilers do livro. O motivo? Eu pude aproveita-lo verdadeiramente sem muitos spoilers, algo que normalmente não acontece com os livros mais famosinhos do booktok e eu prezo por isso (mas tenho algumas exceções).

     Porém, vou escrever de uma forma diferente: escolherei algumas palavras que descrevam a sua personalidade. A primeira delas é: liberdade. Umas das coisas que a Evelyn mais desejava era a liberdade. A liberdade de poder amar sem ser julgada pela sociedade; de poder dizer sim ou não quando, e onde, ela quiser; poder ser quem ela verdadeiramente é; e, finalmente, a liberdade de poder ser feliz. A própria Evelyn retrata, logo quando se aposenta, que a única coisa que ela deseja é paz, sem tantos holofotes e que não se conhece mais depois de tanto se moldar para conseguir ser o que queria.

      Inteligência. Talvez essa palavra também esteja associada à manipulação, principalmente numa conversa entre Evelyn e Celia (que, mesmo a Celia admirando a inteligência do seu amor, isso muitas vezes foi colocado de forma negativa). Mas a realidade é que a Evelyn sempre foi a frente do seu tempo e entendia o que deveria ou não fazer, com o objetivo de evitar críticas e cancelamentos. Porém, nem todos compreendiam as suas atitudes e a julgavam como fria e manipuladora, e ela sofreu muito com tudo isso. O maior exemplo disso é no momento que Evelyn e Monique estão conversando, e, mesmo assumindo que não se arrepende de algumas coisas, fica nítido a culpa que ela sentiu por ter chateado quem ela amava (mesmo fazendo tudo para ajudar aqueles que verdadeiramente amava).
    
       Eu poderia ficar horas falando sobre a Evelyn e de como ela foi incrível, mas a resenha ficaria enorme. Existem outros personagens que merecem atenção, como o Harry (que foi a melhor pessoa que a Evelyn teve em toda a sua vida, depois da Connor), a Celia (que evolui bastante, mas que a sua imaturidade me fez ter raiva em boa parte do livro - mas não quero ser cancelada então deixarei para depois)  e o Rex North (que foi um dos únicos maridos que sempre respeitou a vontade da Evelyn e soube usar a sua inteligência). Além da própria Monique, uma vez que sempre foi uma pessoa sonhadora e batalhadora, mas que sofreu algumas coisas parecidas com a nossa personagem principal.

        Por fim, a única coisa que peço é que não julguem tanto a Evelyn, ela teve as suas razões e teve o psicológico completamente abalado após todos esse anos tentando ser forte. Não julguem o Harry por tentar ser feliz pelo menos uma única vez na vida, após um determinado período (que quem leu sabe qual é). Muito menos a Celia, que, por mais que vivesse num conto de fadas e achasse que o mundo também deveria ser assim, tentou de todas as formas se ajeitar no mundo da Evelyn só porque a amava.

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