Resenha: A Seleção (Kiera Cass)

Classificação Indicativa: +12 anos
Gênero: Distopia, Romance, Ficção Juvenil  e Literatura Fantástica
Nota: 4/5

Resenha:

     Finalmente posso chegar e dizer que li "A Seleção"! Vocês não imaginam o prazer que foi ler esse livro, principalmente pelo booktok falar TANTO dele. Mas as minhas expectativas foram bastante altas para ele, sendo a maior parte delas cumprida. Acredito que uma das coisas que mais me irritou na leitura foi a teimosia de America, em que irei aprofundar melhor com o passar da leitura. Infelizmente não posso dizer que não irei dar spoilers, pois esta resenha será um profundo desabafo! Porém levarei em consideração todas as partes boas dele, já que fui informada que irei passar um raiva DOBRADA no próximo livro. 

    Em primeira análise, irei comentar do drama completamente desnecessário da America para não assinar o formulário. Qual o problema de preencher um FORMULÁRIO? Ela ainda seria analisada no meio de outras milhões de mulheres, não precisava daquele show! Mas não posso deixar de agradecer ao Aspen por ela ter sido selecionada, já que ela saiu completamente linda na foto após a mãe dela comentar das economias dele. Tenho também que agradecer à mãe dela por isso, apesar de não concordar com toda a pressão exercida na America. Acredito que se ela tivesse abordado de outro modo, sem realizar a chantagem, mas fazendo um acordo desde o início, America teria concordado desde o início.

             Em segunda análise, temos a questão do período dela como selecionada. Acho que poderiam ter aprofundado mais na dificuldade que ela teve de se acostumar com a vida no palácio e longe da família, já que ela nunca ficou tanto tempo longe. Talvez colocando uma espécie de diário ou algo assim, ajudaria bastante a entender os pensamentos dela. Sei que o programa da Seleção é um tanto quanto machista, mas eu seria completamente fascinada nele como as outras pessoas do reino, já que de tanta coisa ruim que as Castas passam todos os dias, um pouco de fofoca e animação não faria algum.

          Além disso, temos o maravilhoso Maxon Schreave! Ele é simplesmente PERFEITO e atingiu completamente as minhas expectativas. Ele é tão fofo com todas as selecionadas, principalmente com a Meri. Porque, convenhamos, eu já teria rebatido com grosseria a maioria das coisas que ela fala. Sei que a questão da política do livro não é tão profunda, mas uma conversa da Meri com o Maxon fez-me refletir um pouco: a educação pode e resolve SIM os problemas, mas ainda sim não consegue superar a fome (porque na tentativa de nos livrarmos dela, fazemos de tudo). Essa foi uma das partes do livro de que mais gostei, sem contar a cena do vestido vermelho. 

         Enfim, a última coisa que tenho para falar é desse triângulo amoroso ridículo. Por que não aprofundar a Meri esquecendo do Aspen e gostando cada vez mais do Maxon?! A cena dela abraçando o príncipe toda feliz, jogando-se nos braços dele foi de tocar o coração! Contudo, logo em seguida, temos o ASPEN aparecendo como um dos guardas do palácio e destruindo toda a cena. Pior que não consigo nem culpá-lo, mas sim a autora. NÃO TINHA NECESSIDADE DISSO! Todavia, não podemos fazer nada para impedir. Meu medo é só do Maxon descobrir e ele sofrer alguma coisa por causa dela!

             Veremos as cenas dos próximos capítulos.