Resenha: O lado feio do amor (Colleen Hoover
Classificação Indicativa: +18anos
Gênero: Romance e Ficção
Nota: 4/5
Resenha:
Lembro que eu estava atoa procurando um e-book aleatório, até que resolvi escolher ele - sem nem conhecer muito a fama da Coho e dos seus livros. - Foi um período interessante da minha leitura, já que eu estava procurando um livro para suprir a minha carência de "The Cruel Prince" e encontrei um livro com a escrita bem suave e interessante. Óbvio em que houve momentos que me estressei muito ao ler, em especial as atitudes de Tate e a sua comparação ao "líquido". Para ser bem sincera, não sei ao certo como começar essa resenha. A única coisa de que sei é que emergi num novo universo: a sofrência dos livros da Coho.
"O lado feio do amor" foi o primeiro livro da Coho que li - poderia aproveitar e colocar pontos em comum entre ele e Verity, mas vou deixar para depois - e posso dizer que gostei muito da temática dela. O livro fala da maior idiotice cometida pelos personagens principais: um sexo casual que não pode ter sentimento nenhum. Além disso, Miles fala sobre duas regras que não podem ser quebradas de jeito nenhum "Não me pergunte sobre o meu passado e nunca espere de mim um futuro." Acredito que vocês já devem saber o que foi que aconteceu e não foi algo bonito de se ler quando deu errado.
Miles e Tate se conhecem de uma maneira um tanto quanto inusitada: Tate havia acabado de chegar na casa do irmão e depara-se com Miles bêbado na porta do apartamento. A mesma reação que ela teve seria facilmente a minha, a primeira vez que você encontra o amor nem sempre é bonita - mas eu espero que a minha história de amor não seja igual a deles. - Desde a primeira vez que se viram houve uma certa química... eu adoraria contar mais sobre, mas não quero dar muito spoiler agora. O melhor foi o irmão dela dizendo que não queria saber dos dois juntos, por causa do passado de Tate.
O livro envolve questões como superação, responsabilidade emocional, importância do diálogo, dependência emocional e principalmente: a importância de não aceitar migalhas. Apesar que este último tópico é mais perceptível aos leitores do que para Tate. Não pretendo dar muitos detalhes sobre os acontecimentos do livro, porém quero desabafar sobre algumas coisas que me deixaram bastante irritada e um deles é sobre aceitar muito fácil as coisas. Não culpo tanto o Miles pelo o que aconteceu, já que ele perguntou várias vezes se Tate queria terminar o "relacionamento casual" deles, só que ele deveria ter dado um ponto final antes.
Sabe aquela frase clássica que diz que ao não curarmos as nossas feridas acabamos machucando pessoas que não tem nada a ver com a história? É sobre isso que a estória vai se desenrolar. Esse é um tema que precisa ser abordado: a necessidade de buscar se melhorar e resolver os problemas do passado. Se Miles tivesse buscado respostas, a cena do quarto não teria acontecido e ele estaria feliz com a Tate desde o início. Entretanto, a pessoa que eu mais culpo não é nenhum dos dois, mas não posso dizer a vocês quem é (para os que leram, eu entendo que eles eram jovens demais, mas ele se culpou por uma vida inteira e a pessoa nunca deu satisfação alguma).
Para finalizar, uma das principais análises que fiz sobre os dois livros da Colleen que eu li é: o uso do sexo para solucionar os conflitos. A principal ferramenta para um relacionamento, seja de amizade ou amoroso (ou qualquer outro) é o diálogo. Não sei se a Coho utiliza isso como uma crítica, ou eu que estou ficando louca, mas isso não deve ser normalizado de jeito nenhum.
P.S: Quando vocês descobrirem o motivo da capa, as lágrimas irão rolar - assim como as minhas.
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